Em 1756, o Douro tornou-se na primeira das grandes regiões vinícolas clássicas a ser legalmente demarcada. As suas vinhas foram exaustivamente classificadas no ano seguinte, em 1757, quase um século antes que as de Bordéus. Há dois mil anos que se produz vinho no Douro, o que permitiu que um dos atributos da região do Douro seja a sua riqueza em castas tradicionais.
As razões desta riqueza estão, por um lado, relacionadas com a história e, por outro, com a topografia montanhosa da região, pois requer uma selecção de diferentes tipos de videira para poder adaptar a vinha às diferentes condições de desenvolvimento. No quadro seguinte, verifica-se que o Douro tem a maior área de vinha plantada, em Portugal.
Vinha em Portugal Continental em 31/07/2017 Fonte IVV (o IVV não considera a área em reestruturação) | ||
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Região | Hectares | % do total |
Minho | 21.307 | 11% |
Trás-os Montes | 14.510 | 8% |
Douro e Porto | 42.023 | 22% |
Terras de Cister | 2.161 | 1% |
Beira Atlântico (Bairrada) | 15.134 | 8% |
Terras da Beira | 15.520 | 8% |
Terras do Dão | 14.837 | 8% |
Tejo | 12.221 | 6% |
Lisboa | 18.641 | 10% |
Península de Setúbal | 7.213 | 4% |
Alentejo | 23.879 | 12% |
Algarve | 1.1434 | 1% |
Açores e Madeira Total | 2.751 191.632 | 1% 100% |